foto tirada com o iPad em um lugar com pouca iluminação, peço perdão pela foto porcaria.
Semana passada, eu recebi uma correspondência da Miss Mano com um crédito no valor de R$150,00 e fiquei super feliz porque já estava tentada a dar um pulinho lá para procurar um vestido para o meu casamento civil. Eu tinha pensado em casar com um vestido que eu já tinha, mas de uns tempos para cá fui ficando cada vez mais insatisfeita com a ideia de casar com um vestido velho e usando bijuteria. Dá uma sensação de coisa menos verdadeira. Coisa de doido.
Mesmo o casamento civil tendo um glamour muito menor do que o religioso (ou case glamour nenhum), eu acho que ele é o que vale mesmo. Seria muito incongruente uma advogada acreditar que o casamento civil vale menos do que o religioso. Para mim, que creio em um ser superior, mas que não pratico religião alguma, o casamento religioso é mais um rito de passagem, quem casa mesmo é o civil. Pensando assim, não me sentia muito confortável em usar uma coisa qualquer nesse dia: os adornos não poderiam ser de mentira nem o vestido poderia ser velho. Já me perguntaram acerca do sapato, pois sou aficionada por calçados. Pensei em comprar um sapato novo também, mas eu tenho um scarpin vinho da Le Lis Blanc que só usei quatro vezes e sou tão apaixonada por ele que acho que ele merece ser usado nesse dia.
Mesmo o casamento civil tendo um glamour muito menor do que o religioso (ou case glamour nenhum), eu acho que ele é o que vale mesmo. Seria muito incongruente uma advogada acreditar que o casamento civil vale menos do que o religioso. Para mim, que creio em um ser superior, mas que não pratico religião alguma, o casamento religioso é mais um rito de passagem, quem casa mesmo é o civil. Pensando assim, não me sentia muito confortável em usar uma coisa qualquer nesse dia: os adornos não poderiam ser de mentira nem o vestido poderia ser velho. Já me perguntaram acerca do sapato, pois sou aficionada por calçados. Pensei em comprar um sapato novo também, mas eu tenho um scarpin vinho da Le Lis Blanc que só usei quatro vezes e sou tão apaixonada por ele que acho que ele merece ser usado nesse dia.
Pensando assim, fui com a mamãe à Miss Mano em busca de um vestido que fosse claro. Não precisava ser branco, até porque eu prefiro off-white. Mas senti falta, tanto na Miss Mano como na Lenita Negrão, daqueles vestidos delicados, leves, com rendas e/ou bordados. O que vi foram vestidos pesados desses que parecem que você saiu de casa para uma audiência (ou para uma reunião com um cliente muito importante).
Mas, como eu sou uma consumidora sem foco, saí da Miss Mano com uma camisa off-white de mangas curtas toda de renda (usei aquele meu crédito e paguei só a diferença). Gente, achei essa história de crédito uma estratégia interessantíssima para fisgar gente como eu. Há muito não comprava nada lá. A última compra de peças deles que fiz foi no final do ano passado, mas foi no Privalia. Como eu estava no Rio de Janeiro, nunca mais passei na Miss Mano. Então, na loja física, tem mais de um ano que não compro nada. Esse crédito me fez ir até a loja, comprar uma peça e voltar a ficar atenta aos lançamentos da marca.
Como minha mãe e eu não satisfizemos o nosso desejo, continuamos andando pelo shopping em busca do vestido perfeito e dei de cara com a Cholet. Entrei hipnotizada pelo vestido laranja da vitrine, sonhando que eles tivessem uma versão branca-bege-off withe-rosa claro e afins dele.
Mas, para a nossa tristeza, eles só o produziram nessa cor (Meu povo, já repararam que tem blog que diz "produziram ele"??? Inclusive os jornais da Rede Globo usam esse mesmo tipo de construção. Uma vergonha!).
E eu fiquei louca na Cholet, com vontade de levar a loja toda, pensando em um final de semana na praia com o meu amor. Está tudo tão colorido, tão primaveril que não vejo a hora de chegar o fim de setembro. Amo a primavera, não sei se é porque nasci três dias depois do seu início.
Mas, não sei se foi porque a minha mãe estava comigo ou se porque eu estou me tornando uma menina controlada, saí da Cholet com as mãos vazias. Acreditem, o fiz mesmo tendo encontrado um vestido listrado com apliques em renda, desses bem soltinhos, que gritava o meu nome desesperadamente.
Seguimos para a Lenita Negrão e a moça nos atendeu com tanta atenção que me deu vontade de levar uma blusa que gritava o meu nome também, mas como não tinha relação alguma com o meu propósito, resisti e não comprei peça alguma. A Miss Mano e a Lenita Negrão me frustraram, eram as duas lojas em que eu tinha certeza que encontraria um vestido que fosse perfeito para os meus objetivos. Essa minha ida à Lenita serviu pelo menos para pegar o contato da cantora Joyce Malkomes, que está entre as 3 opções que cogito contratar para o casamento religioso. Reconheci a moça enquanto ela perguntava a quem estava ali pelos provadores se o que as pessoas achavam da roupa que ela estava experimentando e não contei pipoca, pedi para a mamãe pegar os contatos dela.
Enfim, compramos o meu vestido na Menta Café (uma loja da qual não tenho sequer um alfinete). Na verdade quem comprou foi a mamãe porque foi presente (já ganhei tanta coisa dela para o meu casamento). Não vou mostrar fotos dele aqui porque, enfim, ainda não casei. Mas posso dizer que ele é o que chegou mais perto do que eu tinha em mente. Eu queria algo parecido com os modelos abaixo, só que a minha ideia era algo ainda mais soltinho (um ar romântico do campo, se é que existe uma definição assim). No fim acho que foi até melhor não ter comprado nada assim tão soltinho porque o vento lá no balcão do cartório é implacável, eu teria que ficar toda segurando o vestido antes de entrar na sala de cerimônia.
Bom, nessa onda achei pesquisando no google um modelo de vestido de noiva para o religioso que chega bem perto do meu vestido ideal:

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