sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Tudo ao mesmo tempo agora


O post de hoje é uma miscelânea de informações.

1º tópico - Alianças 
Antes de mais nada gostaria de saber qual o mistério que esse blog tem. Pouquíssima gente escreve comentário aqui, mas muita gente fala comigo sobre ele off-line. Enfim, algumas nubentes têm me perguntado acerca de alianças. Eu já escrevi um post aqui contando a nossa saga para comprar as nossas alianças. Inclusive o post ficou sem fotos porque eu fiz a besteira de copiar e colar as imagens do site da Vivara  eu não sabia que quando o site original tirava a imagem do ar eu ficaria sem ela também. Já aprendi a lição, agora eu salvo a foto no computador e faço upload dela 

Mas, para resumir a saga vou deixar aqui a nossa opinião final. Nós optamos por usar no casamento a mesma aliança do noivado, nada de comprar uma aliança e depois outra. O meu marido prefere alianças discretas e chegamos a um acordo por algo em torno de 3mm de espessura porque chamaria menos atenção e não ficaria exagerado se eu colocasse um aparador depois. Na verdade, ele me prometeu um aparador de diamantes no futuro, espero que ele não esqueça dessa promessa - risos.

Enfim, a nossa escolha final foi a Vivara pelo preço (sim, joalherias que achávamos que teriam peças mais baratas se mostraram muito careiras) e pelo serviço (a garantia é eterna, no futuro você pode negociar para dar a aliança velha como entrada para comprar um modelo mais caro, entre outros). 

Quanto ao modelo, não nos ligamos às tendências de moda. Nem sei qual a moda de aliança no momento. Pensamos que a aliança é algo para a vida toda, então optamos por um modelo clássico e de fácil manutenção. Alianças multicoloridas ou com ranhuras são de difícil manutenção e com o tempo muitas vezes elas ficam feias. Hoje determinado tipo de aliança pode estar na moda, mas daqui a 10, 20 anos não estar mais, acho uma furada se guiar por modismos.

2º tópico - Contratar músicos e escolher repertórios

Gostaria de saber se a maioria desses músicos que tocam em casamento pensa que somos acéfalos. Eu já me cansei do tanto de vezes em que eu disse que queria que fossem tocadas músicas x, y e z em momentos específicos da festa e que não queremos que seja tocado forró ou qualquer outra musiqueta da moda e 98% das vezes escutamos "A gente faz o casamento do estilo de vocês, mas vocês têm que entender que a gente sente a plateia e toca o que eles querem."

Dá vontade de dizer. "Qual a parte do, quem está pagando sou eu que você não entendeu?" Como a mamãe me deu educação, eu engulo e respondo apenas "Mas se eles quiserem forró, Michel Teló e coisinhas parecidas a gente não autoriza que toque."

Acho que no convite do casamento vou colocar um recadinho. "Na nossa festa não vai tocar forró, nem Michel Teló, nem o raio que o parta. Se você sentir muita vontade de dançar essas coisas, peço que se retire e se dirija ao Forró do Sítio ou lugar do gênero" Como a educação também não me permite colocar esse recadinho no convite, vou avisando informalmente mesmo a quem eu puder "Não espere forró nem musiquetas da moda".

3º tópico - Escolher vestido de noiva

Será que é difícil entender que eu não gosto de nada assimétrico e que vestido de uma alça só é assimétrico? Será que é difícil entender que eu não gosto de muitos brilhos no vestido e que um busto todo bordado com cristais, pérolas e afins constitui algo com muitos brilhos?
Já salvei a foto de um vestido da Pronovias no meu iPad e a minha estratégia agora vai ser perguntar "Qual o modelo mais parecido com esse que vocês têm?". Eu até pensei em dar um pulinho lá na Pronovias para ver quanto custa o tal vestido, mas eu o vi sendo vendido em um site norte-americano por U$15.000,00 e desisti.







terça-feira, 11 de setembro de 2012

Lembrancinhas - casamento civil


Eu já contei aquiaqui e aqui a saga do meu nosso casamento civil (preciso aprender a falar de certas coisas no plural). Mas ainda não falei da saga das lembrancinhas...

Logo que ficamos noivos (em maio, lá no Rio de Janeiro, só nós dois e longe da família), a minha mãe disse que gostaria de oferecer um jantar aos pais do noivo em comemoração ao noivado. Dias depois, entrei na internet e vi uma promoção no Barato Coletivo de brigadeiro gourmet e resolvi comprar um cento para servir de sobremesa no tal jantar.

No entanto, o noivo só conseguiu voltar de vez para Fortaleza em meados de agosto e o casamento civil já estava marcado para 1º de setembro. Não fazia mais sentido fazer um jantar de noivado às vésperas do casamento civil. Como a cerimônia estava marcado para às 11hs da manhã no cartório, optamos por almoçar em um restaurante ali por perto.

Eis que surge um problema. O que fazer com os brigadeiros? Lembrei dos benditos brigadeiros faltando10 dias para o casamento. Para não chegar ao restaurante com uma bandeja de brigadeiros, pensei em comprar uma dessas caixas decoradas em mdf, colocar os brigadeiros dentro e entregar aos "convidados" como lembrancinha.

Saí a procura das tais caixas, mas não encontrei quem as entregasse dentro do prazo. Uma solução que me deram foi fazer uma dessas caixas em mdf com uma louça na tampa estampada com uma foto do casal. Peço perdão aos adeptos desse tipo de lembrancinha, mas eu só pensava "que coisa brega!!!". 

Procurando na internet, a minha mãe e eu tivemos a ideia de fazer a lembrancinha em caixas de acrílico ou de vidro. Nos indicaram a loja Mormaço e fomos atrás da tais caixinhas e demais materiais para confeccionarmos as nossas lembrancinhas.
Na Mormaço havia algumas opões em papelão metalizados, mas optamos pelo vidro por ser algo útil que as pessoas pudessem utilizar depois para outros fins ao invés de jogar no lixo. Escolhi as cores das fitas e das caixetas para os doces. Organizei as caixetas dentro nas caixinhas de vidro conforme eu achei que fosse ficar bonito e a minha mãe ficou responsável por fazer os laços de fita já que a minha coordenação motora é horrível.
Em uma noite dessas de domingo sentamos à mesa da cozinha o noivo, a minha mãe e eu tentando pensar em um jeito de decorar as caixinhas de forma prática e bonita. A ideia do layout final quem deu foi o noivo (é meninas, eu levanto as mãos para os céus todos os dias pelo marido companheiro que eu tenho).

Depois de decidido como seriam feitas as lembrancinhas, lembrei que não tinha ligado ainda para a Geórgia Alencar encomendando os docinhos.  Para a minha tristeza, quando liguei não havia mais disponibilidade para a data que eu precisava, tive que encomendar os meus docinhos para outra data (para não perder o cupom) e encomendar brigadeiros de outro lugar, já que as caixinhas já tinham sido compradas.
Passei na Sucré, encomendei um cento de docinhos para a véspera do casamento e deu tudo certo. Ufa! O curioso dessa coisa de casamento é que sempre uma coisa puxa a outra. E, se não planejarmos bem tudo, acabaremos gastando mais do que o que seria preciso. 
O jantar de noivado puxou os brigadeiros. Cancelado o jantar de noivado e tendo comprado os brigadeiros, precisamos comprar caixinhas para dá-los como lembrancinhas. Compradas as caixinhas e não conseguido encomendar os brigadeiros já comprados, tive que comprar brigadeiros novamente...
Eu peço perdão por não ter tirado boas fotos e por não ter tirado fotos com os brigadeiros já dentro das caixinhas, mas as postei assim mesmo para vocês terem noção de como ficou tudo. O legal disso tudo foi ter um gostinho dos casamentos de antigamente, em que a família da noiva passava um ano organizando tudo, fazendo as lembrancinhas, a decoração, às vezes até o vestido de noiva (o da minha mãe foi feito por umas cunhadas da tia dela e as pedrinhas do bordado foram costuradas por ela).
Hoje, com a correria da vida moderna, não temos mais tempo para fazer o nosso próprio casamento. E às vezes somos contratualmente impedidas de fazer certas coisas, pois us buffets não permitem que profissionais não autorizados efetuem certos tipos de serviços, dentre eles o da decoração.
Então, só nos resta exercer o direito de escolher como queremos que as coisas sejam feitas e exigir dos profissionais contratados que façam tudo conforme determinarmos. Mas as lembrancinhas e alguns detalhes ainda podem ser feitos na nossa casa mesmo, se assim o desejarmos.
Ainda não sei qual será a data, mas pretendo fazer o meu chá de panela no Almoxarifado Buffet, da  querida Lúcia Mesquita e pretendo, junto com a minha mãe, montar toda a decoração e a mesa de doces. Não sei se vai dar certo, mas vou contar aqui a nossa saga. Inclusive já peguei umas receitas de brigadeiro gourmet que pretendo testar. O nosso objetivo é curtir esse momento ao invés de comprar tudo pronto, mesmo que dê mais trabalho. Será que vamos conseguir?

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Calçado para casamento


Estou carente de informações de consumo para postar aqui no blog por algumas razões:

  1. Falta de disponibilidade financeira pós-Vivara (em resumo, em maio comprei joias da Vivara do mesmo jeito que compro calçados);
  2. Excesso de gastos devido ao casamento;
  3. Estresse pós-traumático depois de terminar de levantar dados para compor um orçamento doméstico incluindo a parcela do nosso futuro apartamento;
  4. Falta de tempo para pensar em consumir (e em escrever aqui no blog) devido ao excesso de trabalho e ao excesso de obrigações com o mestrado.

De fato, neste momento tenho consumido menos moda e mais casamento. Mesmo os itens de vestuário e acessórios que tenho consumido (ou pensado em consumir) são ligadas a casamento.
Um deles é um scarpin Jimmy Choo extremamente escandaloso que eu me apaixonei. 
Há muito penso no calçado que usarei no casamento religioso. Em todas as lojas de aluguel de vestidos de noiva que pesquisei preço, fui informada de que o valor do aluguel incluía, pelo menos, o vestido, os sapatos e as "joias" (que na verdade costumam ser bijuterias descaradamente apelidadas de semi-joias). 
Enfim, não precisarei das joias, pois casarei com o colar de pérolas que pertenceu à mãe da minha sogra e com um brinco da Vivara que comprei nesse meu surto consumista que comprometeu a minha disponibilidade financeira
Outro item que não pretendo usar é o sapato. Primeiro porque acho nojento usar sapato alheio. Não sei se é frescura minha ou não, mas acho algo muito íntimo. E também porque ainda não vi em nenhuma loja dessas um par de calçados que eu aprovasse, a maioria que vi era de gosto bastante duvidável.
Calçados são o meu ponto fraco. Tenho uma paixão enorme por eles e já cheguei a sair de uma loja com mais de 10 pares novos. Gosto de sapatos elegantes (a meu ver), porém diferentes. Principalmente coloridos. Tenho pouquíssimos pares na cor preta, assim mesmo o meu scarpin preto tem o salto vermelho.
Dado isso, em todas as fotos e videos de casamento que eu tenho visto uma das coisas que observo com mais atenção é o quê? Os calçados.
Apesar de ficar encoberto pelo vestido a maior parte do tempo, o sapato me é tão importante quanto o par de brincos que estarei usando.
Para mim, de nada adianta passar meses escolhendo o vestido que melhor reflete sua personalidade, pensar com muita antecedência no colar e no brinco que ira usar e casar com um sapato qualquer.
Sei que a minha opinião pode ser totalmente divergente da de muita gente. Sei que tem noiva com menos exigências para vestido, acessórios e afins. Sei também que as minhas escolhas podem ser consideradas horríveis aos olhos de algumas pessoas e lindas aos olhos de outras.
Mas, antes que alguém venha jogar pedras virtuais aqui no blog, eu lembro que não quero ditar regras, quero apenas repassar a minha opinião de alguém que é exagerada e apaixonada por calçados, rendas e pérolas.
De fato, nem sei se esse meu querido Jimmy Choo combina com vestido de casamento. Mas há muito venho pensando na possibilidade ou não de casar com um scarpin assim para fugir do tradicional sapato branco (esses de cetim branco me dão calafrios) e não optar por um sapato de cor muito marcante.
Nada contra aos sapatos coloridos. Inclusive, eu tenho um fraco imenso por calçados azuis. Meus olhinhos brilham quando se deparam com calçados e bolsas azuis. Mas, para o meu casamento religioso, prefiro algo menos colorido. No civil eu casei de vestido curto de renda branca com um scarpin vermelho. No espelho eu achei bonito, mas ainda não vi as fotos para confirmar ou não essa minha impressão inicial.

Será que eu sou doida ou há mais noivas por aí que dão esse montão de importância a calçados para o casamento?








terça-feira, 4 de setembro de 2012

Escolha do fotógrafo

É, gente, casei no civil em uma cerimônia íntima - só com o núcleo familiar mais próximo (pais, irmãos, cônjuges e avós). Ainda estou me acostumando a dizer "meu marido" e a assinar o meu sobrenome novo. Sim, queridas, eu adotei o sobrenome dele. A minha amiga-irmã-comadre estava comentando como a gente muda com o tempo. Até os 24 eu dizia que não iria me casar e que achava impensável mudar o meu nome em função de um homem, embasando o meu discurso com várias falácias feministas e hoje me vi tão apaixonada, tão envolvida que estou fazendo tudo do modo mais tradicional possível.

Pois é, mas o casamento religioso ainda está por vir e nesses próximos 20 meses temos muito trabalho a fazer. Já fechei dois fornecedores, o buffet e o fotógrafo.
Comecei a pesquisar os fotógrafos um pouco às cegas, já que não contratei cerimonialista para esse momento. Apesar de acreditar que esse tipo de profissional pudesse me ajudar bastante, fiquei com medo de perder um pouco a graça de vivenciar esse momento de planejamento e escolha das coisas do casamento.
Fiquei curiosa para saber do preço de um fotógrafo que vejo as fotos dele em quase todo lugar em que vou pesquisar sobre casamento em Fortaleza. Na feira 1001 Noivas tive a oportunidade de conhecer mais de perto o trabalho dele e recebi o orçamento, fiquei encantada. Peguei o orçamento de outros fotógrafos também, inclusive um desses famosos eu descartei porque fui pessimamente atendida. Saí da feira decidida a contratar o tal fotógrafo famoso, mas a Gabi me falou da proposta do fotógrafo dela e eu fiquei encantada por ele.

Visitei o blog do Fábio Meireles e pesquisei também outros fotógrafos de Fortaleza com a mesma proposta. Dentre esses, o Fábio estava entre os mais caros, apesar de a diferença de preço não ser tão significativa. Ponderei vários fatores e decidi pelo Fábio pela qualidade do trabalho, pela segurança que ele me passou e pelas indicações.

Gabi o contratou e foi quem me indicou o trabalho dele. Depois que deixei um comentário no blog dele, um ex colega meu de faculdade entrou em contato comigo contando que o contratou para  o casamento dele em 2009 e adorou o trabalho dele. Inclusive, esse meu colega me disse que começou a fotografar inspirado no Fábio. O Marcelo Albuquerque hoje mora em Macaé e em seu tempo livre fotografa e assume que ficou ainda mais apaixonado por fotografia após o seu casamento. Esses relatos são importantes na hora de decidir por contratar ou não um profissional, pois é preciso ter alguma referência para não contratar alguém às cegas.

Fábio Meireles tem uma proposta interessantíssima. Ele quer que os noivos aproveitem a festa e faz fotografias espontâneas lindas. Como meu marido e eu detestamos foto posada (achamos que fica artificial), foi um casamento perfeito. A preocupação da minha sogra era quanto a ausência das fotos clássicas para o porta-retrato, mas o Fábio me disse que fará algumas, mas poucas, a não ser que os noivos desejem. Adorei essa ideia de deixar que os noivos decidam o que querem, pois a maioria dos profissionais da indústria de casamentos acha que somos acéfalos e que só eles sabem o que é bom ou não.


Outra coisa maravilhosa é que o Fábio não é vendedor de álbum. O cliente recebe um CD com todas as fotos em alta resolução para fazer delas o que quiser. Ficamos livres para contratar o álbum com ele ou com qualquer fornecedor do nosso interesse. Sem falar que a reunião com ele e com a sua esposa é deliciosa, o tempo passa sem que percebamos.

Ah, não podia esquecer de outro fator que achei sensacional. No blog do Fábio ele já diz quanto ele cobra. Hoje, setembro de 2012, ele cobra R$3.500,00 para a cobertura básica de cerimônia e recepção com dois fotógrafos. Se você quiser adicionar mais um fotógrafo, fazer um ensaio externo, contratá-lo para o casamento civil ou outros adicionais tem que ver com ele os valores.

Amo quem é transparente assim e põe os preços na internet para termos noção se o serviço está ou não ao alcance das nossas possibilidades financeiras. Agora, minhas próximas preocupações são, filmagem (já até sei quem eu quero contratar) e músicos.

Se você vai casar, ou mesmo fazer algum evento que precise de um fotógrafo de qualidade, entre em contato com o Fábio, pois acredito que você não irá se arrepender.